Essa é a palavra de ordem dos defensores do mandato parlamentar do deputado federal pelo Rio de Janeiro, Glauber Braga. O deputado que sempre se destacou na defesa da transparência dos atos parlamentares é mais uma vítima de perseguição política por parte dos grupos que controlam a Câmara Federal para usá-la como instrumento de poder de barganha por verbas públicas. São eles os beneficiados pelo “orçamento secreto” e emendas Pix hoje investigadas pelo STF como fonte de corrupção que envolve parlamentares, empresários, prefeitos e alguns governadores na obtenção de vantagens financeiras ilícitas.
Glauber, ao longo de seus mandatos, sempre se opôs a máfia do orçamento na Câmara Federal. Partiu dele ainda em 20024 as primeiras denúncias apresentadas ao STF pedindo a abertura de investigação sobre o risco de desvio de recursos públicos via emendas parlamentares no valor estimado em mais de 4 bilhões de reais. Em razão de suas denúncias, o ministro do Supremo Flávio Dino pediu a Polícia Federal a abertura de um inquérito sobre as denúncias apresentadas pelo deputado. O andamento das investigações expôs uma prática de desvios públicos que já estava virando rotina no país.
A razão oficial apresentada pelos perseguidores do deputado foi um ato de agressão praticada por Glauber contra um militante do MBL no corredores da Câmara federal. Glauber admite que saiu do seu controle emocional quando o provocador , que pela quinta vez tentou abordá-lo com agressões verbais, passou a agredir honra de sua mãe com palavras de baixo calão chamando-a de bandida e corrupta. A partir daí o deputado empurrou o provocador para fora das dependências do legislativo. O fato que podia até motivar uma censura ou advertência ao deputado está sendo utilizado para pedir a cassação de seu mandato, uma medida totalmente desproporcional.
Por trás de todo a trama pela cassação de Glauber Braga está o deputado federal Arthur Lira, um dos chefes do Centrão, nome dado ao grupo que uniu parlamentares com objetivo de arrancar concessões do governo federal através de verbas orçamentárias e espaço na gestão. O Centrão de Lira tem um histórico de se opor a transparência e fiscalização no uso de verbas públicas. O objetivo do grupo, que tem maioria na Câmara Federal, é transformar o executivo federal em refém dos seus interesses não republicanos. Graças a repercussão das denúncias encabeçada pelo deputado Glauber e as investigações do Supremo e da Polícia Federal os manipuladores das verbas do orçamento estão na defensiva. Hoje a opinião pública cobra a lisura e a transparência no uso das emendas parlamentares. Ela quer saber o autor da emenda, para onde foi destinada e a comprovação do seu resultado para a população.
É por esse breve histórico que nós defendemos, Glauber não pode ser cassado, Glauber Fica pela defesa da transparência na aplicação dos recursos públicos gerado pelos impostos e taxas que nós brasileiros pagamos.
Sensação
Vento
Umidade