Ele nasceu entre os humildes na Galileia, viveu uma vida simples entre a gente humilde da região. Quando chegou a hora convocou pobres pescadores como seus primeiros discípulos, iniciando a sua jornada para trazer a boa nova a um mundo dividido entre reinos, guerras e religiões. Pregou e viveu o amor incondicional com a compaixão, a fraternidade e o perdão.
Foi incompreendido, perseguido e morto pelos senhores do poder, religiosos, políticos e militares. A tradição judaica esperava o Messias que, além de libertar os judeus da opressão romana, transformasse a nação de Israel num grande reino soberano e poderoso. Amado pelos os mais humildes, Jesus trazia uma mensagem que ultrapassava as fronteiras da nacionalidade, das tradições e das religiões.
Em sua peregrinação Ele confrontou os preconceitos contra as mulheres, os estrangeiros e os pobres. Sua pregação foi vista como ameaça a elite religiosa e política da época que, através da manipulação e da violência, mantinham seus privilégios às custas do sofrimento e da submissão do povo. Indignado, Ele demonstrou sua ira derrubando mesas e cadeiras à frente do Templo de Salomão, assim como hoje, um espaço sagrado utilizado a época pelos mercadores da fé.
A força da verdade contida em suas pregações atravessou o tempo e povos e chegou até nós como luz para as nossas consciências. Viver como Ele viveu e nos ensinou ainda é nosso maior desafio. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos ultrapassa qualquer limite imposto pelas nossas crenças. Para sermos coerentes com essa verdade temos que enxergar a humanidade como uma só família e todos como irmãos e irmãs.
Na história e até os dias de hoje, nunca se matou tanto em nome do Cristo. Guerras santas, extermínios, holocaustos foram justificados em nome da fé. Apesar de tudo continuamos indo aos templos, centros e igrejas indiferentes ao mundo à nossa volta. No aconchego das nossas bolhas encontramos o conforto para nossas almas, indiferentes a realidade.
Viver e testemunhar a nossa fé em Jesus nos desafia a superar as nossas crenças limitantes. Independente de nossas religiões, somos filhos de um mesmo Deus, assim como a natureza e tudo que vive e palpita no Universo. Vamos em frente, ainda há tempo para sermos cristãos de verdade. Façamos a nossa parte para vivermos num mundo de paz e justiça. Mãos na massa, oportunidade não faltam para vivermos o amor que Jesus nos ensinou.
Sensação
Vento
Umidade