O final de semana marcou o início oficial da temporada de praia no Tocantins, um período que atrai milhares de turistas aos municípios do Estado. Com o aumento da visitação, cresce também a preocupação com a degradação ambiental, porque o lixo descartado incorretamente pode causar impactos significativos ao ecossistema. Para conscientizar os usuários das praias fluviais, incluindo comerciantes, barqueiros e turistas, sobre o descarte correto de resíduos, o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), lançou no último sábado, 6, o projetoPraia Consciente 2024,em Araguacema.
"Estamos aqui hoje[segunda-feira,8]para alertar sobre a necessidade de proteger este recurso natural tão importante. Evitem jogar lixo em qualquer lugar para não poluir nossas águas", destacou o secretário Marcello Lelis, durante o lançamento.
O evento contou com a presença do secretário Marcello Lelis, do prefeito Marcus Vinicius(Marquinho), da vice-prefeita Josa Martins, da secretária municipal do Meio Ambiente e Turismo, Leonette Cruz Mesquita Martins, além de técnicos da Semarh, turistas e moradores locais. Durante a ação, foram distribuídos recipientes para acondicionamento de lixo e fornecidas orientações sobre o descarte adequado.
A diretora de Educação Ambiental para a Sustentabilidade, Erliette Gadotti, explicou que o objetivo é orientar os usuários sobre a importância de manter as praias limpas para evitar a contaminação do solo e da água. "Queremos transformar nossas praias em referência nacional em ações de educação ambiental”, afirmou a diretora.
Além de Araguacema, até o dia 27 de julho, o projetoPraia Conscientepassará por outras praias em: Caseara, Miracema, Lajeado, Pedro Afonso, Rio Sono, Rio dos Bois, Porto Nacional, Itacajá, Peixe, Couto Magalhães, Tupiratins, Araguanã, Itaguatins, Tocantinópolis, Araguatins e Palmas. As datas e os locais de visitação serão divulgados conforme a programação local.
Praia Acessível
No mesmo evento, foi lançado o projetoPraia Acessível, que visa oferecer acessibilidade às pessoas com necessidades especiais por meio de cadeiras anfíbias, que permitem deslocamento terrestre e aquático. A estudante Grazielly Guedes Marinho, de 21 anos, que se tornou cadeirante há cinco anos devido a uma doença autoimune, experimentou a cadeira anfíbia e aprovou a iniciativa. "Gostei muito da cadeira e acho que deveria estar acessível para todos que necessitam", informou a estudante.
Cronograma de visitação
13 e 14 de julho
20 e 21 de julho
27 e 28 de julho
Sensação
Vento
Umidade